6.4.15

Páscoa

 
A meio das férias o tempo melhorou tanto que a vontade era só uma, andar lá fora, passear e aproveitar os dias. Fomos ao parque, jogámos à bola, e se tivesse mesmo, mesmo de férias, teríamos certamente ido à praia. Fomos buscar as meninas e levámos ovos da Páscoa para o Snoppy e para a Ursina. Na volta trouxemos um folar caseiro e uma cesta cheia de bananas, cebolas, limões e laranjas. Fiz mal as contas aos dias de férias e foi com satisfação que descobri que me sobrava um dia, assim tirei-o para o passar contigo. No mesmo dia soube que por coincidência tinha ganho bilhetes para a Festa do Cinema Italiano, versão Piccolini, e lá fomos os dois tão contentes ao S. Jorge ver o Calimero. Eu desconhecia mas o Calimero começou por ser um desenho animado curto associado a um anúncio de umdetergente da roupa. As crianças viam-no depois de jantar e antes de ir lavar os dentes para dormir, um pouco como a minha geração e o Vitinho com o Miluvit da Milupa. No final de assistirmos a uns quantos anúncios tínhamos de fazer o nosso cartaz publicitário com um Calimero ligado aos Ovos da Páscoa. E lá estivemos a fazer desenhos (sim, estivemos que eu também gosto disto). Por coincidência do outro lado do Oceano, a Juliana empacotava 22 anos de coisas, para uma mudança de casa e de vida e no meio das suas coisas encontrou uma casa de madeira que eu lhe pintei para lhe dar quando tinha 12 anos. Encontrou também alguns trabalhos feitos por nós, como um da Imprensa em Portugal. Ela era uma excelente aluna e puxava muito por mim. Agora tenho de me motivar sozinha para estudar chinês, nem sempre apetece mas o exame aproxima-se e a matéria é tanta!!!
 
É bom acordar sem chuva, com o som dos passarinhos, lá fora o jardim enche-se de flores, e da janela do quarto espreita uma ameixeira florida de branco. Quando o vento sopra juntam-se todas e parece que neva. Demos um jeito grande no jardim no último fim-de-semana. Há que preparar tudo para o bom tempo. Almoçámos lá fora na Páscoa, apanhámos jarros para enfeitar a casa, e descobrimos que na horta crescem dezenas de faveiras.
 
 
Na Quinta fomos ver a sessão de encerramento da Festa do Cinema Italiano, à Sala Manuel de Oliveira, que nesse dia lhe prestou uma merecida homenagem antes da entrega dos prémios. Comemos uma daquelas pizzas fantásticas do São Jorge e rimos com as aventuras do Il ragazzo invisibile.

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